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quarta-feira - 9 de julho de 2025

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09/07/2025

Um manifesto em defesa do que deveria ser básico: o saneamento

Uma novela que se arrasta há quase 20 anos é o mais puro extrato do quanto o interesse público pode ser colocado em segundo plano diante do “ativismo legalista” que, ao fim e ao cabo, só sabe dizer não. Desde 2007, a Casan tenta implantar a rede coletora e a Estação de Tratamento de Esgoto do Rio Tavares, atendendo ao Sul da Ilha. Mas uma série de entraves jurídicos se arrastam entre autorizações e paralisações da obra, sem previsão para a conclusão da estrutura e o início da operacionalização do sistema. Nesta terça-feira, o Sinduscon Grande Florianópolis colocou a boca no trombone, após a sexta decisão judicial com novas exigências para liberar o que é considerado básico: o saneamento.

Diz a nota: “O Sinduscon Grande Florianópolis considera inadmissível que mais uma vez os moradores da Capital sejam surpreendidos com decisão judicial que atrasa a essencial busca de soluções para os críticos problemas de saneamento que assolam a cidade. O embargo da Estação de Tratamento de Esgotos (ETE) do Rio Tavares, que posterga ainda mais a conclusão de obra essencial esperada há pelo menos duas décadas, causa enorme prejuízo. Enquanto nada é feito, milhões de litros de esgoto são despejados todos os dias na natureza. O impacto sobre o solo, rios e o mar é incalculável – e deveria ser suficiente para não aceitarmos calados novos atrasos. A sociedade precisa se unir e cobrar a conclusão do projeto e a eficiência da estrutura implementada. O problema do esgoto sanitário é uma emergência na cidade. Não podemos cruzar os braços e deixar que ele comprometa o futuro”. Assinado Carlos Leite, presidente do Sinduscon.

Foto: Thiago Kaue / SECOM / Divulgação

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