A tentativa do presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis, João Cobalchini, de, literalmente, botar ordem na Casa diante do festival de cargos comissionados e terceirizados em comparação ao número de servidores efetivos promete ser uma batalha longa e desgastante. Atualmente, a proporção é de cinco comissionados/terceirizados para cada concursado, num claro descompasso em em relação ao que determina a legislação.
Mas para se ter ideia do nível do corporativismo enraizado entre os servidores do Legislativo, bastou a Mesa Diretora baixar a determinação para que se voltasse a registrar presença por meio do relógio-ponto para a turma começar a torcer o nariz nos corredores da Câmara. Imagina a hora que for tentar cortar alguma vaga.
-9 de julho de 2025