A entrevista com o presidente da OAB/SC, Juliano Mandelli, publicado nesta coluna na edição de ontem repercutiu. A transparência anunciada por Mandelli na eleição dos candidatos ao quinto constitucional, marcada para a próxima quinta-feira, foi questionada. Outro fato que surgiu nos últimos dias promete jogar ainda mais gasolina na fogueira das vaidades em que se transformou esta escolha.
Entre os advogados, ganhou repercussão a ata em que o Conselho rejeitou as contas de Márcio Vicari, então vice-presidente da Seccional e candidato à indicação para desembargador do TJSC.
No documento, aparecem votando pela rejeição nomes como o atual presidente Juliano Mandelli, a conselheira federal Cláudia Prudêncio e o procurador-geral da OAB, Alexandre Evangelista.
A questão que se impõe é simples: como dirigentes que reprovaram as contas de Vicari agora admitem sua candidatura para representar a advocacia no tribunal catarinense?
O debate ganhou ainda mais combustível com a circulação de vídeo em que o próprio Vicari, em ação popular contra a OAB/SC, teria tentado barrar o pagamento aos advogados dativos.
Todos os olhos agora se voltam para o Conselho Estadual da OAB/SC e para a forma como cada conselheiro enfrentará essas questões.
Crédito: Divulgação/OAB
