Apesar da ampla repercussão sobre a autorização para visita de Jorginho Mello a Jair Bolsonaro, no próximo dia 22, o governador tem evitado falar sobre o assunto. O único breve comentário feito a uma pessoa próxima foi o de que não pretende “levar problemas” para a conversa, por conta do quadro de saúde do ex-presidente.
Apesar de toda a cautela, há quem dê como certa que a escolha do segundo nome para disputar o Senado, já que o filho Carlos já está sacramentado.
No despacho, o ministro Alexandre de Moraes determinou uma série de medidas, já que o ex-presidente cumpre pena em regime de prisão domiciliar, como uma vistoria em todos os veículos ao deixarem a residência.
O governador, por óbvio, sabe que gestos têm tanta ou mais repercussão do que palavras, na política. Mesmo que Bolsonaro não possa gravar vídeos ou se manifestar, por conta da condenação, as bênçãos do ex-presidente devem impulsionar Jorginho algumas casas a mais no tabuleiro de 2026. A pouco menos de um ano das eleições, não é pouca coisa.
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