A ação de policiais militares, que teriam cometido suposto ato de intolerância religiosa contra um terreiro de Umbanda em São José, no último dia 25, mobilizou representantes das religiões de matriz africana, parlamentares, OAB, e o Ministério Público de SC para uma reunião extraordinária na Câmara de Vereadores de Florianópolis.
O promotor de Justiça Jádel da Silva Júnior, da 40ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital, que atua no controle externo da segurança pública e no enfrentamento ao racismo em âmbito estadual, reforçou a necessidade de organização e mobilização estadual e propôs, como encaminhamento, a criação de estruturas regionais interligadas a uma central na Capital, com representação jurídica e política: “Precisamos identificar lideranças em todo o estado e criar estruturas compostas por representantes das religiões de matriz africana. Essas estruturas devem estar conectadas a uma central em Florianópolis, próxima à minha Promotoria e à Defensoria”.
Jádel também destacou que cada núcleo regional deve contar com advogados para garantir defesa rápida e qualificada e evitar o desgaste do enfrentamento direto. “Precisamos trabalhar com conhecimento jurídico. Um advogado sabe como acionar os órgãos competentes com a linguagem adequada”, argumentou.
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-5 de dezembro de 2025
