Cena testemunhada outro dia em uma loja de celulares em um shopping center de Florianópolis: dois turistas estrangeiros, suíços, queriam comprar um chip pré-pago. No local, havia pelo menos oito atendentes, outro no caixa, mais o gerente. Nenhum dos funcionários sabia falar inglês. À base de mímica, tentavam entender o que eles buscavam.
Diante da situação cada vez mais embaraçosa, um outro cliente, que não tinha nenhuma relação com o impasse, prontificou-se a auxiliar no diálogo. Perguntou aos gringos o que eles precisavam e atuou como tradutor da conversa.
Para uma cidade que se orgulha de ter recebido 3 milhões de turistas na última temporada, sendo o quarto destino mais procurado do mundo, à frente de Roma e Nova York, o mínimo que se espera é que espaços com grande fluxo de pessoas, como uma loja de celulares em um shopping central, possuam, ao menos, um profissional habilitado a atender os turistas estrangeiros.
-12 de junho de 2025