O professor Rodolfo Pinto da Luz partiu para outro plano nesta quinta-feira (3/7). O tamanho do seu legado pode ser medido pela quantidade de notas oficiais de entidades e postagens em redes sociais exaltando sua principal marca: a de um humanista, que nunca precisou elevar o tom de voz para defender suas ideias. Era firme nas convicções, mas acreditava no debate entre contrários como forma de enriquecimento do coletivo. Mais do que um homem culto, cavalheiro no trato com toda e qualquer pessoa, era um diplomata da educação. Ex-reitor da UFSC e ex-secretário de Educação de Florianópolis, entre outros tantos cargos e títulos, trazia no sorriso contido, mas sempre presente, um traço da forma como encarava a vida. O substantivo professor transformou-se em adjetivo quando entonado à frente do seu nome. Era assim que ele gostava de ser chamado: simplesmente professor Rodolfo. Vai deixar muita saudade entre os milhares que tiveram a honra de compartilhar da sua companhia, dos seus ensinamentos. Em tempos de polarização extrema, até mesmo uma espécie de bandeira branca foi erguida, para que ambos os lados pudessem prestar as merecidas homenagens. A perda física é irreversível, mas a luz dos seus ideais humanistas nunca será apagada.
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